quarta-feira, 4 de junho de 2008

Aulas práticas
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Dadas por terminadas as aulas práticas, faço aqui um balanço global em relação a estas.
Ao longo de todo ano lectivo, realizamos actividades deveras interessantes e curiosas, que no meu caso contribuíram muito para o meu conhecimento biológico. Na minha opinião, das actividades realizadas a mais interessante e divertida foi o fabrico de pão, todavia as restantes actividades não deixaram de ser interessantes e de terem a sua utilidade. É de referir também que o “ projecto platy ” não pode ser concretizado na prática, devido á falta de seres com as características pretendidas.
Fazendo uma análise global, as aulas práticas na minha opinião, foram uma boa implementação no ensino pois permitem aos alunos uma visão e conhecimento mais práticos da matéria. Esta opção deve-se manter em anos futuros.

domingo, 1 de junho de 2008

Poluição impede polinização das flores
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Um estudo de um grupo de investigadores da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, revelou que a poluição provocada pela central de energia e automóveis diminui a fragrância das flores e impede a sua polinização. No relatório do estudo, publicado na revista Atmospheric Environment, os cientistas afirmaram que os efeitos poluentes podem ser a explicação para a redução sentida das povoações de insectos polinizadores, que se alimentam das flores, como as abelhas, besouros e borboletas. Segundo José Fuentes, professor da Ciências Ambientais da Universidade de Virgínia, «as moléculas aromáticas que produziam as flores num ambiente menos poluído, como há um século, podiam-se estender por cerca de mil» e agora os insectos não conseguem ultrapassar os 200 ou 300 metros. A par desta situação o problema reflecte-se nas plantas que não florescem, logo não conseguem a polinização de que necessitam para se reproduzirem e se diversificarem, noticia a Efe. Os cientistas explicaram ainda no relatório que as moléculas aromáticas das flores são vulneráveis e fundem-se muito depressa com os poluentes, o que faz com que não se desloquem intactas, logo o seu aroma altera-se e transforma-se em essência.
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Reflexão pessoal:
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De facto a poluição está a atingir níveis impossiveis, ao ponto de prejudicar gravemente várias espécies e pode levar algumas a extinção. Neste caso em concreto, a poluição impede que as flores libertem aromas que atraêm os insectos, assim sendo não ocorre polinização o que pode ditar o fim das espécies em questão.

domingo, 18 de maio de 2008

Poluição ambiental mata 13 milhões de pessoas anualmente

A Organização Mundial de Saúde (OMS) revela que há 13 milhões de mortes que poderiam ser evitadas anualmente em todo o mundo, se se conseguisse viver num ambiente mais saudável.De acordo com o relatório, os países menos desenvolvidos como Angola, Burkina Faso, Mali e Afeganistão são os mais afectados pelos problemas ambientais, pois perdem cerca de 20 vezes mais anos de vida saudável por pessoa anualmente, do que os países mais desenvolvidos. A OMS salienta, no entanto, que os países desenvolvidos não são imunes ao problema e melhores condições ambientais poderiam prevenir um sexto das doenças, medidas que poderiam passar pela redução da poluição, stress no trabalho, radiações UV, ruído, riscos agrícolas e alterações climáticas e dos ecossistemas. A OMS revela que em 23 países, mais de 10% das mortes ficam a dever-se a dois factores de risco, nomeadamente a água imprópria para consumo e poluição no interior das habitações, devido à utilização de determinados combustíveis para cozinhar. As conclusões do relatório revelam ainda que as crianças são as mais afectadas pela poluição ambiental, representando 74% das mortes, sendo que, na maior parte das vezes, estas crianças sofrem de diarreia e infecções respiratórias. No que diz respeito a Portugal, a melhoria das condições ambientais poderia evitar a morte de 15.000 pessoas, todos os anos, segundo refere o mesmo relatório. No portal da OMS, Susanne Weber-Mosdorf, directora-geral adjunta para o Desenvolvimento Sustentável e Ambientes Saudáveis da organização, sublinha que «estas estimativas por países são o primeiro passo para apoiar as entidades governamentais dos sectores da saúde e do ambiente a estabelecerem prioridades para uma acção preventiva».
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Reflexão pessoal:
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É preocupante deparamo-nos com estas situações, em que o planeta esta de tal modo mal tratado, que anualmente milhares de pessoas pagam com a sua própria vida esse facto. É necessário tomarmos medidas drásticas de modo a contrariar notícias como esta que infelizmente começam a fazer parte do nosso dia a dia.

domingo, 20 de abril de 2008

Descoberto sapo sem pulmão
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Um sapo sem pulmão acaba de ser descoberto na ilha de Bornéu, na Indonésia. Trata-se do primeiro caso confirmado do tipo e, segundo os cientistas responsáveis pelo estudo, a espécie aquática Barbourula kalimantanensis aparentemente respira através da pele. Duas populações da espécie, sobre a qual havia relatos, foram encontradas durante uma recente expedição dos pesquisadores. “Sabíamos que seria perciso muita sorte apenas para encontrá-lo, pois há 30 anos que muitos têm tentado”, disse David Bickford, da Universidade Nacional de Singapura. Sobre a espécie existiam relatos, mas nenhuma confirmação de existência. “Mesmo quando o encontramos e fizemos as primeiras dissecações – lá mesmo no campo –, confesso que não acreditava que ele não tivesse pulmões. É algo que não parecia possível. Por isso, foi uma grande surpresa descobrir que era verdade para todos os espécimes que encontramos”, contou Bickford. De todos os tetrápodes, vertebrados terrestres com quatro membros, sabe-se que a ausência de pulmões ocorre apenas em anfíbios. São conhecidas algumas espécies de salamandras sem o órgão, além de uma de cobra-cega. Para os autores do estudo, a descoberta numa rara espécie de sapo em Bornéu reforça a ideia de que os pulmões são uma característica maleável nos anfíbios. Como o B. kalimantanensis vive em água corrente e fria, a ausência de pulmões poderia ser uma adaptação para uma combinação de factores, como um meio com mais oxigênio, o baixo metabolismo do animal, o achatamento do corpo que aumenta a área superfícial da pele e a preferência por afundar em relação a boiar. Os pesquisadores alertam que estudos futuros dessa notável espécie podem ser prejudicados pela sua raridade e pela ameaça de extinção. Por causa disso, eles pedem que sejam tomadas medidas para encorajar a conservação do B. kalimantanensis no seu hábitat natural. “Trata-se de uma espécie ameaçada da qual pouco sabemos. Ela tem uma notável capacidade de respirar por meio de toda a sua pele, mas o seu futuro está a ser destruído pela mineração ilegal realizada por pessoas marginalizadas que não têm outra forma de sobreviver. Ou seja, não há respostas simples para esse problema”, afirmou Bickford.

Fonte: http://biologias.com/noticias/mostrar.php?titulo=304&biologia=Sapo_sem_pulmão_é_descoberto

Reflexão pessoal:

A natureza de facto é impressionante, e por vezes faz-se descobertas deste tipo. Sem muito para dizer, de referir a capacidade de adaptação destes anfibios que é fenomenal. Por outro lado é bastante triste sabermos que esta espécie está em vias de extinção.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Nova luz no sistema ABO
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Após realizar estudos sorológicos e moleculares em pacientes com leucemia, pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) conseguiram identificar novas variantes dos alelos do sistema ABO. De acordo com a coordenadora do estudo, Marcia Zago Novaretti, professora do Departamento de Hematologia, a descoberta ajuda a compreender o sistema ABO, que é o mais importante grupo sanguíneo da medicina para transfusões e transplantes. Os resultados foram publicados na revista Genetics and Molecular Research. Segundo a professora, a literatura internacional já registava que pacientes com leucemia podem ter enfraquecimento dos antígenos ABO, ou seja, mostrar uma reactividade mais fraca na tipagem ABO. “Com os recursos actuais e com a clonagem do gene ABO, estudamos molecularmente pacientes com leucemia para verificar se essa diferenciação se dava em nível molecular ou era apenas uma coincidência sorológico”, disse Marcia à Agência FAPESP. O artigo é um desdobramento de um projeto de Auxílio a Pesquisa que teve apoio da FAPESP e foi encerrado em 2004. Ao estudar, sob o ponto de vista sorológico e molecular, 108 pacientes com diferentes tipos de leucemia, os pesquisadores encontraram 22 novas variantes de ABO, além das 20 conhecidas. A maior das novas variações localiza-se no alelo O. Participaram no estudo, realizado no Hospital das Clínicas da USP, 51 homens e 57 mulheres, com idade média de 43,4 anos, portadores de leucemia mielóide ou linfóide, crónica ou aguda. “O estudo pode ajudar a compreender um pouco melhor as leucemias. Não sabemos se essa descoberta terá alguma utilidade em termos de prognósticos, mas ela pode indicar o caminho para estudos que verifiquem se a doença evolui de forma diferente nesses pacientes com mutações”, afirmou Marcia. O estudo é o primeiro relato de um grande número de amostras de pacientes com leucemia genotipados para ABO. “Os resultados mostraram um alto nível de actividade recombinante no gene ABO nos pacientes com leucemia”, disse. De acordo com a professora da FMUSP, o sistema ABO, localizado no braço longo do cromossoma nove, tem mais de 160 alelos e não está presente apenas na linhagem de células que compõem os elementos do sangue, mas também no endotélio (parte interior dos vasos sanguíneos), noutros tipos de células e até mesmo em secreções. “A complexidade do sistema exigia que realizássemos estudos moleculares”, explicou.
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Reflexão pessoal:
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Esta investigação parece ser bastante importante, pois a leucemia é uma doença grave que afecta muitas pessoas, se tivermos uma visão mais detalhada do sistema sanguíneo ABO será mais fácil combater doenças relacionadas com o sistema sanguíneo. Na minha opinião, apesar desta investigação não ser nada de concreto pode ser muito útil num futuro próximo.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Sangue de crocodilo pode ajudar a criar super antibiótico
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Proteínas encontradas no sangue de crocodilos podem ajudar na criação de antibióticos para combater vírus e bactérias que se tornaram resistentes aos remédios disponíveis, segundo pesquisadores americanos."Há uma possibilidade de que um dia nós venhamos a ser tratados com um remédio feito com sangue de crocodilo", disse o bioquímico Mark Merchant, da McNeese State University na Louisiana, Estados Unidos, durante uma conferência da Sociedade Americana de Química. Os seres humanos criam imunidade contra determinados organismos depois de entrar em contacto com eles. Já os crocodilos, segundo os cientistas, têm um sistema imunitário forte que combate microrganismos mesmo sem ter tido um contacto prévio com eles. Por isso, mesmo ferimentos graves sofridos pelos animais cicatrizam rapidamente, apesar do provável contacto com bactérias, vírus e fungos. A equipa de pesquisadores da Louisiana colectou amostras de sangue de crocodilos americanos depois de injectar uma substância para estimular o sistema imunitário dos animais. Depois, isolaram as células brancas do sangue que combatiam infecção e retiraram as proteínas. Em testes de laboratórios, pequenas quantidades da proteína extraída dos animais mataram uma grande variedade de bactérias, incluindo a MRSA, uma super bactéria altamente resistente a medicamentos e comum em infecções hospitalares. Os pesquisadores agora querem descobrir qual a exacta estrutura química das proteínas do sangue do crocodilo. A esperança é que essas proteínas possam ser usadas para criar novos antibióticos. Os cientistas também estudam a possibilidade de usar as proteínas para desenvolver tratamentos contra o HIV, depois de células brancas dos crocodilos conseguiram destruir o vírus em amostras de laboratório. Merchant, que vem estudando o assunto há quatro anos, também prevê a criação de pomadas para tratar úlceras ou queimaduras. Mas outros cientistas vêem a descoberta com cautela. Paul Williams, especialista em microbiologia da Universidade de Nottingham, na Grã-Bretanha, disse que os antibióticos usados actualmente foram criados há muito tempo e, por isso, existe a necessidade de se criar novos tipos .Ele afirma que existem vários trabalhos que procuram alternativas em peles de sapos e crocodilos, mas que, até agora, nenhum resultou em novos remédios.
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Reflexão pessoal:
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De facto a longa existência dos crocodilos, não é por acaso, mas sim devido ao seu poderoso e resistente sangue. Seria de valor utilizarmos o sangue de crocodilo em beneficiio da humanidade, ainda que seja complicado, pois estamos a falar do sangue de um réptil. Todavia se isso for possivel, será muito benéfico para o ser humano no combate a muitas doenças.

domingo, 16 de março de 2008

Aulas práticas
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Dado por terminado o segundo período lectivo, faço aqui uma reflexão global acerca das aulas práticas. Como já vem sendo hábito, as aulas práticas foram usadas exclusivamente para a realização de projectos e trabalhos práticos, como tinha sido pré definido pelo professor no inicio do ano lectivo. Foi muito bom conseguirmos conciliar as aulas teóricas com as práticas sem usar umas para compensar outras, de facto as aulas práticas até ao momento foram muito proveitosas no meu ponto de vista.
Já realizei até ao momento, em conjunto com os meus colegas várias actividades práticas, que foram todas bastante interessantes. Estas aulas têm contribuído muito para um aperfeiçoamento das técnicas de laboratório e têm sido muito ricas em matéria biológica.
Na minha opinião as aulas práticas realizadas até ao momento foram excelentes e espero que assim continuem até ao final do ano lectivo.